Namorei uma gordinha um tempo aí. Foi maneiro, porque ela fazia tudo que eu queria, na hora que eu queria. Lei da compensação, ué. Não que eu seja o fodão do Bairro Peixoto, mas numa escala em que o Otávio Augusto é zero e o Rodrigo Santoro, dez, eu tiro uns sete. Ela, numa escala em que o Otávio Augusto é zero e a Giselle Bundchen é dez, mal passava com cinco. Era óbvio que eu tava num patamar superior ao dela na cadeia alimentar, tão óbvio que ela mesma percebia. Acabei me aproveitando disso. Deixava ela me pegar olhando bunda de mulher magra na rua, dizia que era melhor ela comer só a salada, marcava com ela depois da praia, no aniversário dei um livro e falei que quera ter comprado um vestido mas não achei um que servisse. Claro que eu percebia que cada estocada dessas deixava ela mais magoada, mas depois eu me fartava. Ela ficava um docinho, se sentindo mal com aquele lance de auto-estima que a mulherada tanto fala, achava que não me merecia e... Fazia de tudo na cama pra compensar! Cada trepada, mermão...
Só que eu não sabia que tava armando uma bomba, ninguém tinha me passado o manual. Um dia ela explodiu comigo, almoçando no Celeiro. Eu nem lembro o que eu falei, sei que ela jogou a salada na minha cara, me xingou de meia dúzia de palavrão e saiu dizendo que eu era um assassino e que ia pra Pizzaria Guanabara. Achei melhor não ir atrás, deixar ela se acalmar, mas depois nunca mais atendeu um telefonema meu.
A merda é que não era isso que eu queria. Fazia aquelas coisas só porque gostava do lance dela ficar quietinha na minha mão. Mas eu tava gostando dela. Gosto de pegar em carne. Qual a graça de chupar buceta se a mulher não tiver coxa grossa? Não suar?"
Gentilmente enviado por:
Paulo Almeida
Um comentário:
só tem doido...rs
love u.
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