domingo, 15 de novembro de 2009

Ele é montador ou não é? Seria uma técnica de ativação por apagamento de facho?

Mulher é presa após 'sequestrar' internauta que negou sexo a ela

Plantão | Publicada em 11/11/2009 às 13h41m

BBC

O homem de 43 anos da cidade de Lille, no norte da França, cujo nome não foi divulgado pela polícia francesa, conheceu pela internet na noite do último domingo uma mulher de cerca de 50 anos, que dizia se chamar Irène.

Eles se conheceram no site Yes! Messenger, com forte conotação sexual, que promete "encontros rápidos, tórridos e sem complexos", informa nesta terça-feira o jornal Le Parisien.

Após uma intensa troca de mensagens no site, a mulher o convidou para ir à sua casa, na cidade de Roubaix, nos arredores de Lille, a cerca de dez quilômetros da residência do internauta.

Mas o homem, que esperava encontrar "uma mulher sexy na faixa de 50 anos", se decepcionou totalmente com a aparência física dela - que tem baixa estatura e problemas de excesso de peso, escreve o Le Parisien.

Porta arrombada

Ele quis ir embora, mas a mulher bloqueou a passagem e o impediu de deixar o local. Ela trancou a porta do apartamento e exigiu ter relações sexuais com ele.

O internauta conseguiu ligar para a polícia, que foi ao local e teve de arrombar a porta do apartamento, já que a mulher se recusava a abri-la.

Através da porta, os policiais, pouco acostumados a esse tipo de operação, ouviam os pedidos de socorro do homem, diz o jornal francês.

"Ele contou ter conhecido a mulher na internet e que ela não queria libertá-lo enquanto não tivesse relações sexuais com ele", afirmou um dos investigadores.

Após arrombar a porta, a polícia encontrou a mulher nua no apartamento e em estado de forte embriaguez.

Ela foi levada à delegacia e detida para interrogatório. O internauta, que não ficou ferido, prestou queixa por "sequestro".

"Ele deverá, no futuro, ser mais prudente em relação à escolha de suas companheiras na internet", disse o Le Parisien.

Para mais notícias, visite o site da BBC Brasil

Agora me diga, a criatura vai buscar outra num site de pegação da internet, de madrugada, descola uma mulher de 50 anos, veja bem: na internet, de madrugada, num site de pegação, e acha que ela vai ser quem, a Demi Moore?

quinta-feira, 3 de setembro de 2009

Cineastas amadores colaborando com o blog

Graças à boa vontade de alguns cineastas amadores - não, eles não se identificaram como montadores -, aqui vão alguns registros de explosões de mulheres-bomba pelo globo.

terça-feira, 25 de agosto de 2009

Um homem auto-implodido - Socorro!



Mais maluco nesse mundo. Esse é um dos campeões.
Diz o blog que isso é real e que esse cara realmente fez essas ligações e deixou esses recados para uma mulher que deu a ele um cartão.
Ele é tão doido que ela acabou mandando os recados para uma rádio.
As mensagens entraram no ar com o título: 'Porque algumas garotas preferem ficar solteiras".
Como o blog mesmo pede, não preste atenção nas imagens e concentre-se no texto. É bizarro!

http://www.youtube.com/watch?v=c06pinaKl8o

sexta-feira, 7 de agosto de 2009

A coisa só piora


Grega põe fogo em genitais de turista britânico

da BBC
Um tribunal da Grécia vai ouvir nesta sexta-feira o depoimento de uma mulher acusada de atear fogo aos órgãos genitais de um turista britânico na ilha de Creta.

A acusada, uma grega de 26 anos, admitiu ter jogado uma bebida alcoólica e ateado fogo aos genitais do britânico, afirmando que fez isso porque havia sido assediada sexualmente.

A polícia de Creta disse que o turista estava bêbado e que já havia mostrado seus genitais para várias mulheres.

O homem sofreu queimaduras de segundo grau e está se recuperando em uma clínica. A mulher entregou-se à polícia e alegou legítima defesa. Os nomes de ambos não foram divulgados pela polícia grega.

Turistas britânicos

Segundo o correspondente da BBC na Grécia Malcolm Brabant, ela recebeu o apoio de diversas pessoas em Creta por ter "defendido sua honra".

O caso gerou um grande debate na televisão do país. Muitos gregos reclamam do comportamento de turistas britânicos que vão passar suas férias de verão nas praias do país.

Segundo a polícia, o turista de 23 anos estava bêbado quando baixou suas calças em uma boate na praia de Malia.

A mulher disse que pediu que ele parasse com o assédio. Como ele se recusou, ela jogou um copo de Sambuca, uma bebida alcoólica, nos genitais da vítima e acendeu o fogo.

Uma porta-voz do Ministério das Relações Exteriores do Reino Unido disse: "Nós podemos confirmar que nas primeiras horas de terça-feira (4), um britânico de 23 anos foi agredido em Creta. Nós acreditamos que ele sofreu queimaduras no peito e no abdômen. Ele está recebendo assistência consular".

terça-feira, 4 de agosto de 2009

Super Bonder X Galinha do Mal


Americana se une a amantes e cola pênis para se vingar do marido

Uma americana que descobriu que seu marido estava tendo casos com pelo menos cinco mulheres diferentes conseguiu apoio das amantes para se vingar dele.

O americano Donessa Davis foi levado por uma das amantes a um motel, onde foi amarrado e humilhado por quatro mulheres. Além de tapas e socos, ele teve seu pênis colado em sua barriga, com supercola.

O caso aconteceu na quinta-feira da semana passada no condado de Calumet, no Estado americano de Wisconsin. As quatro mulheres - a esposa Tracy Hood-Davies, duas amantes e a irmã de uma delas - foram indiciadas por cárcere privado.

Se condenadas elas podem pegar seis anos de prisão. Uma delas, Therese Ziemann, de 47 anos, está sendo acusada de agressão sexual. Foi Ziemann quem convidou Davis para ir ao motel.

Ele disse em seu depoimento que foi ameaçado de morte. Ele também afirmou que após a agressão conseguiu roer com os dentes o lençol que o amarrava à cama e telefonar para a polícia resgatá-lo.

Elas teriam roubado o seu celular, carro e carteira. As mulheres pagaram fiança de US$ 200 e foram liberadas.

As duas mulheres envolvidas com ele afirmam que não sabiam que Davis tinha outros casos. Uma delas disse ter o conhecido pela internet e que emprestou US$ 3 mil.

quinta-feira, 7 de maio de 2009

Explosão de imagem


O casalmais rock'n roll do discontrol mundial acaba de se implodir num programinha idiota de TV nos EUA.
Depois de 16 anos da castração com incrível grande virada - de emasculado a ator pornô - John Bobbit e sua ex-mulher-bomba Lorena concordaram em se encontrar diante das câmeras no programa do canal ABC, The Insider.

Veja que cafonalha:

*** No encontro, Lorena contou que John Wayne ainda chegou a enviar presentes românticos e pedidos de desculpas por ter falhado como marido. Na ocasião, ela disse ter tomado a atitude porque ele chegou em casa bêbado e a estuprou.

“Em nossa festa de casamento, ele me deixou sozinha”, lembrou ela. “Não tivemos uma lua-de-mel porque você me deixou em nosso casamento para ficar flertando com outras meninas”, lembrou ela, olhando para ele.

Em 23 de junho de 1993, Lorena, então com 24 anos, cortou o pênis do marido enquanto ele dormia e jogou em um terreno baldio. Mais tarde, o órgão foi encontrado e costurado.

“Me lembro de dirigir com o pênis em uma mão e a faca na outra, até a hora que tive que jogar fora. Depois eu disse no hospital onde eu havia jogado”, contou ela no julgamento. Hoje, ela criou uma fundação para ajudar as mulheres que são violentadas dentro de casa.

“Eu nunca pensei que alguém poderia fazer algo tão diabólico”, afirmou John, hoje com 42 anos. “Eu queria me matar. Cheguei a procurar uma arma para poder acabar com o meu sofrimento”, completou.

“Mas hoje eu peço desculpas pelo modo como encaminhei as coisas. Eu falhei na maneira de amar como deveria”, disse ele, que hoje está com bem menos cabelo. “Eu ainda a amo”, completou ele.

“Você me fez a fazer aquilo, John. Você me deixou louca”, disse Lorena. “Eu o perdoo, mas eu nunca vou esquecer. Eu não estou mais brava, estou livre. Eu me lembro das coisas, do passado dolorido, e obviamente isso deve machucar você também”, completou ela. “Eu não te amo mais, você faz parte do meu passado.”

Lorena Bobbitt foi declarada inocente após alegar loucura motivada pelos maus-tratos a que vinha sendo submetida pelo marido. Eles se divorciaram em 1995, após seis anos de casamento.

*** Trecho copiado do G1 de 05/05/09

domingo, 26 de abril de 2009

Bomba Russa ou um dia é da caça e outro da caçadora



Tudo começou no sábado, 14 de março. No final da tarde, um homem armado com um revólver irrompeu num salão de beleza da cidadezinha de Meshchovsk, na Rússia, querendo levar a féria do dia. As funcionárias e clientes, com medo, concordaram em entregar o que tinham. Mas quando Olga, 22 anos, a dona do salão estava entregando o dinheiro ao ladrão, ela, de repente, nocauteou-o e amarrou-o com o fio de um secador. Viktor, 32, anos, o assaltante, não podia imaginar que Olga era faixa amarela no karatê.

A cabeleireira trancou o homem no num quartinho do salão e disse para as colegas que ia chamar a polícia. Mas não chamou. Em vez disso, quando todo mundo foi embora, ela foi até o homem e ordenou que ele tirasse as calças, ameaçando entregá-lo à polícia, caso ele se recusasse.

Em seguida, prendeu-o ao aquecedor com algemas rosa-choque, entupiu-o de Viagra e violentou-o por três longos dias.

Na segunda-feira, dia 16, ela finalmente deixou que homem escapasse, com a seguinte frase: "Sai da minha frente!"

Viktor correu para o hospital com a genitália consideravelmente avariada, e depois foi à polícia dar queixa contra a tarada.

Olga ficou magoada quando foi presa.

- Que cretino! - disse ela à polícia - A gente transou umas duas vezes, mas eu comprei um jeans novo pra ele, dei comida, e 1.000 roubles (em torno de R$ 70,00), quando ele foi embora.

Depois disso Olga deu um depoimento acusando Viktor de tentar roubar seu salão.

Agora, os dois correm o risco de puxar uma cana.

quinta-feira, 9 de abril de 2009

Bomba aérea




A modelo Sarah Hannon, de 35 anos, decidiu tomar uma bebida para relaxar e suportar melhor o voo de nove horas entre Bangalore (Índia) e Londres. A loura exagerou na dose e acabou adormecendo. No meio da viagem, Sarah acordou e tomou um susto: o namorado, Daniel Melia, de 36, estava em uma poltrona ao lado em um ato sexual com outra passageira!


Pronto: o barraco estava instalado a mais de 9.000 metros de altitude. Daniel foi flagrado por uma aeromoçoa fazendo "indecências" com Clare Irby, de 26, debaixo do cobertor (ela está na foto à esquerda). Embriagada, a modelo teve um ataque de fúria e partiu contra o namorado e a "amante" supersônica de família aristocrata, ameaçando a segurança da aeronave. Ela foi contida pela tripulação.

Ao pousar em Heathrow, o avião da companhia Kingfisher Airlines foi tomado pela polícia, que prendeu o trio por desordem aérea e indecência. Depois, eles foram liberados pela Scotland Yard ao pagar fiança.

"Clare está em frangalhos, está arrasada. Não houve sexo. Isso tudo não é verdade. Ela não é desse tipo de pessoa", disse um membro da família Irby.

Sim, claro, todos nós temos certeza de que ela (a periguete morena da foto acima) não é esse tipo de pessoa.

* Essa matéria foi copiada do Globo (ex-On Line) e foi enviada por Fernando Moreira.

quinta-feira, 2 de abril de 2009

Capítulo X-rated do livro


Talento para a escolha de material ou sorte de principiante?



Este caso levanta uma polêmica. Apesar de parecer um montador-master pelo tamanho da explosão que provocou, nosso protagonista vem apresentando uma sequência de resultados negativos, após a sua primeira e muito bem sucedida detonação. Analise conosco e tire suas próprias conclusões:

John Wayne Bonnit e Lorena Leonor Gallo se casaram em 1989. Ela com 19, ele com 22 anos.
Quatro anos depois, numa noite de lua cheia em Manassas, Virgínia –EUA, Lorena esperou que o marido dormisse e arrancou o seu pênis com uma faca de cozinha. Em seguida, fugiu com o membro na mão, entrou no carro e saiu cantando pneu pelas ruas.
Numa certa altura da fuga, se deu conta que ainda tinha aquele horrendo pedaço de carne sangrento no colo e atirou-o, chocada, pela janela.
John correu para o hospital. Lá, na unidade de atendimento de emergência, um médico aplicou um torniquete para conter o sangramento do terço de pênis que restava ao sr. Wayne e chamou um urologista, Dr. Sehn, que disse ao paciente que o reimplante seria possível, caso a parte perdida do membro fosse reencontrada.
Absurdamente solidários e identificados com a tragédia, todos os oficiais da polícia da cidade partiram em busca do falo perdido.
Quando Lorena foi localizada, contou que havia fugido em estado de choque e que, inconscientemente, levara com ela a prova do crime. Em seguida, informou aos policiais o local onde havia jogado fora o pênis do marido.
Um comando da polícia partiu imediatamente, com batedores de moto e sirenes gritando, em busca do membro decepado.
Não é só a polícia; Deus, que é homem, também ajuda os womanbombers. O pênis de John Wayne, depois de trazido em compartimento congelado de volta ao hospital, foi cirurgicamente reimplantado pelos olímpicos* cirurgiões Dr. James T. Sehn e Dr. David E. Berman.
* Sim, porque essa interferência cirúrgica é digna de Zeus e sua remontagem do filho de Tântalo, que havia sido fatiado e servido num jantarzinho íntimo aos deuses pelo pai, que queria provar que eles, os deuses do Olímpo, de oniscientes não tinham nada. No entanto, Tântalo se ferrou, porque Zeus, que era um gourmet, sacou o truque barato e condenou-o ao suplício de ter água e comida à um milimetro da boca, por toda a eternidade, sem jamais poder alcançá-los. O filho do infame, ex-guizado, foi então trazido de volta à vida pelo deus, antecipando a história do monstro Frankenstein.
Em depoimento à polícia, Lorena disse que cortou o pênis do marido porque ele a violentava com frequência e não ia parar. A sra. Bobbitt não estava nada interessada no dito popular: Se não pode vencê-los, junte-se a eles.
Dois julgamentos se seguiram. No primeiro, John foi acusado de agressão à Lorena e absolvido. No segundo, Lorena foi acusada de causar “ferimentos malignos” e inocentada com base nos argumentos da defesa, que elegou que a garessora estava sofrendo de estresse pós-traumático (EPT). Segundo os defensores, o EPT da sra. Bobbitt se manifestou como insanidade temporária, causando um impulso irresistível de ferir sexualmente o marido. Como resultado, ela não poderia ser considerada culpada pelas suas ações.
Lorena foi absolvida pelo juri e mandada para um hospital psiquátrico para se tratar por 45 dias.
Como sabemos, há nomes e nomes para as coisas. O que os advogados de defesa chamaram de EPT, nós conhecemos como mulher-bomba bem ativada. Veja bem, qualquer um de nós hesita diante da possibilidade de assassinar um mosquito, e acaba errando o tapa. Esta mulher, num golpe, levou dois terços do falo do marido. Uma simples hesitação e ela teria ferido o esposo, cortado o membro, mas não conseguiria arrancá-lo. Para conseguir cortar pele, músculo, veias e ligamentos, com uma só tacada, a sra. Bobbitt não pensou duas vezes. Foi reta, fria, rápida e cirúrgica.
Embora a explosão tenha sido espetacular e o desenvolvimento da história bastante satisfatório (com restituição do membro, sem condenação judicial, e, você verá em seguida, com a abertura de um novo filão profissional), nós condenamos o estupro como forma de ativação, e a emasculação como explosão. Porque é ilegal, anti-ético, imoral e violento. Neste esporte radical que é a montagem e ativação de mulheres-bomba, o que nos excita é o jogo intelectual, as estratégias, os golpes e contra-golpes, jamais a violência. Nosso jogo, embora envolva altas doses de adrenalina, está ligado à sofisticação do xadrez e não à carnificina.
Lorena e John se divorciaram em 1995.
Após a reconstituição de seu membro, John, numa manobra espetacular, tornou-se ator de filmes pornográficos e estrelou: “John Wayne Bobbit... sem cortes”, “Buttman at nudes a poppin” e “Frankenpenis”.
Mas sua vida nunca mais encontrou a plenitude descoberta ao lado de Lorena. Desde a separação, ele vem tentando realcançar o nirvana perdido, lutando desesperadamente para montar uma nova mulher-bomba.
No entanto, o destino vem sendo cruel com John. De lá para cá, ele teve um caso com a estrela pornô Taylor Hayes; se casou rapidamente com Dottie Brewer (de 3 a 26 de fevereiro); e com Joanna Ferrell, que o levou à corte 3 vezes por abuso doméstico. Após puxar uma pequena cadeia, foi considerado inocente por insuficiência de provas. Como você pode ver, John tem escolhido um péssimo material – mulheres de pavio longo, que se contentam com a separação ou com processos judiciais, em vez de explodir. O que nos leva a crer que John Wayne Bobbitt não é um womanbomber de categoria, tendo apenas tido um golpe de sorte com Lorena, essa sim, material de primeira qualidade.
É preciso saber identificar os momentos de plenitude, para vivê-los intensamente. Nunca se sabe se serão os únicos de nossa vida, ou os últimos.

terça-feira, 17 de março de 2009

quinta-feira, 26 de fevereiro de 2009

Bomba e arte








A artista plástica Mariluci Jung se inspirou na mulher-bomba e usou imagens do blog para criar os seus trabalhos.

Olha que legal:

quinta-feira, 12 de fevereiro de 2009

Womanbomber fofo ou Cuidado: Homem Fatal!



Ele é sensível, engraçado, super esperto, nada atlético. Está longe de ser o seu sonho de macho alfa, mas é carismático, gentil, criativo e seguro de si. Projeta vulnerabilidade ao mesmo tempo em que é confiante. Não é nunca o mais bonito da festa, mas é de longe o mais interessante, e usa essas características a seu favor, fazendo contraste com o gostosão e o galinha típicos: inferioridade física compensada com superioridade emocional.
Sim, esse é o negócio dele: emoção. Seu jeito de se chegar é sempre criando intimidade rapidamente, sem forçar ou apressar o contato físico. Ele ouve, conversa, corteja, fica próximo. Ela se envolve, se apaixona e a história sempre termina da mesma maneira: ele vai se distanciando, para de ligar, até que desaparece com uma desculpa qualquer, ou pior: sem nenhuma explicação.
Esse é o perfil do Homem Fatal, descrito por Irina Aleksander no The New York Observer, em dezembro de 2008.
Segundo a jornalista, ao contrário do galinha, cuja estratégia é facilmente detectável e risível, o modus operandi do Homem Fatal é mais emocional e controlador do que físico - o que atinge as mulheres em seu ponto mais vulnerável, deixando rastros maiores de destruição.
Um exemplo ficcional apresentado no artigo é o personagem Aaron Rose, interpretado por John Patrick Amedori, na série adolescente-perversa “Gossip Girl”. Ele vai se envolver com a louríssima Serena van der Woodsen porque apesar de não ser especialmente atrativo, entendeu em algum momento que poderia ganhar garotas bonitas simplesmente agindo como se elas não o fossem.
Como exemplos pop da vida real o artigo apresenta o músico e poeta Ryan Adams que já pegou Alanis Morissette, Parker Posey e Mandy Moore; e o ator Josh Harnett que além de uma vasta lista de starlets já namorou Scarlett Johanson e Sienna Miller, enquanto abordava garotas em bares com o inocente: “Oi, eu sou o Josh”.
“O Homem Fatal não é um mal caráter, e sim uma pessoa que é viciada em emoções”, é o que explica James, editor de uma revista literária e um dos entrevistados da matéria, que se descreve como um “ex-fatal”. Ele defende que a afeição imediata que o Homem Fatal sente é genuína, embora seja breve. Não sua opinião, ser um Homem Fatal é mais uma aflição do que um comportamento consciente. “Eu acho que você se apaixona pelo sentimento tanto quanto está apaixonado por cada uma dessas pessoas. O Homem Fatal não é um galinha, a questão é que o interesse pelas emoções que o amor causa em você é ainda maior do que pelas pessoas.”
As mulheres que já se envolveram com esse tipo de homem concordam que eles não são maus e não acreditam que ajam assim deliberadamente. Segundo Aleksander, o Homem Fatal é uma versão diferente e mais moderna do sociopata porque não é consciente dos seus atos. Mas, como afirma James, “As pessoas que causam mais danos são aquelas que não sabem o que querem. E os Homens Fatais não sabem o que querem”. Confirmando a teoria de que eles não são uns sociopatas, James sente um verdadeiro remorso pelos estragos que já causou. Ele está tentando mudar.

terça-feira, 3 de fevereiro de 2009

Alguns bons comentários da coluna de Maurício Stycer

De womanbomber:


algumas dicas de como acender o pavio de uma mulher-bomba:
1. comprar qualquer coisa para casa sem a presença dela;
2. chamá-la de louca;
3. reconhecer q ela ta gordinha mesmo;
4. não comprar os móveis novos q ela tanto queria;
5. comprar esse móveis depois q se separam;
6. dizer q sente piedade da vizinha q ficou viúva e q ela nao vai com a cara;
7. atender ao telefone com voz mansa quando do outro lado da linha for uma mulher;
8. falar com a vizinha q momentos antes haviam fatasiado um ménage à trois;
9.não querer fazer vasectomia depois q ela decide nao querer mais filhos;
10. adorar transar com ela mas não querer casar.


De Ralf:


É só estar dirigindo o carro e ela do lado, e dar uma buzinadinha para as quelaquer gostosa de mini-short..regatas..no ponto do bus………pooootzz…fica louquinha…a bomba explode…MULHERES, NAO FICAMOS SEM VC !!!


De Sergio:

Fazer mulher explodir é fácil… Muito mais difícil é não fazer (coisa para profissional)!


De Suzi:

Explodir fica pra mulherzinha sem personalidade e burrinha. Mulher perspicaz e esperta é que faz o “macho” explodir.


De Juliana Carvalho:

Tive um namorado assim, vivia mandando torpedos dizendo que queria falar comigo que estava com saudades e logo que eu recebia a mensagem, ligava e ele não atendia! Eu enlouquecia imaginando mil coisas. Depois percebi a jogada, e, quando ele resolveu me procurar depois de quase 1 mês, tratei-o super bem, ouvi suas lamúrias e quando me deixou na porta de casa soltei a bomba: AMOR ESPERO QUE SE CUIDE … TO APRESSADA MEU NAMORADO TÁ ME ESPERANDO! Aí o babaca deve ter tido vontade de explodir de raiva por quê comigo não colou!!


e Miguel Accácio (excelente montador):

Engraçado. Meu ponto de vista é exatamente o contrário.
Listo algumas coisas que, cumulativamente, me fariam explodir se eu não fosse quem sou:
Eu detesto o Big Brother; minha mulher adora;
Odeio olhar vitrine, minha mulher adora;
Detesto o Flamengo, sou Vasco. Minha mulher adora (o Flamengo);
Não como quiabo. Minha mulher adora;
A lista é grande. Como faço? Assisto ela gostar do que ela gosta e não perco tempo criticando. Com o tempo, vou resolvendo caso a caso. O Big Brother, por exemplo, já resolvi. Me sentei um dia lá na sala e falei que ia assistir. Quando acabou, eu disse “Quero ver esse negócio todo dia agora” e completei: “Com essas mulheres todas e esse festival de coxas, sou agora o telespectador número um” “Se eu estiver no computador, me chamem”.
Por algum mistério, nunca mais ouvi aquela interação idiota do Pedro Bial. Me livrei do Big Brother.
As outras coisas, estou planejando.

terça-feira, 27 de janeiro de 2009

Pearl Harbor versão verão 2009 - Finalmente uma história gay!


Determinado a escapar do stress que anda rolando atualmente, me muni de uma malinha de mão e um cartão de embarque com destino ao clima inverso e ao fuso horário mais distante possível. Nem que seja por 48 horas. E foi assim, que numa praia em Honolulu, circundado de uma pilha de revistas, jornais e livros, pleno quarentão assumido, recebo a visita de meu mais precoce -e insuspeitabílissimo - homme fatal.

Forçando total indiferença, reparo que, na chaise longue ao lado da minha, se instala um verdadeiro Deuzinho Grego de vinte e poucos anos, encarnação perfeita de personagem do catálogo de Abercrombie & Fitch. Procurei em vão associar esta beldade a um acompanhante digno, e encerrar qualquer sombra de especulação. Que nada. Ele estava sozinho. E para me inquietar ainda mais, noto que ele está escaneando com os olhos todas as minhas publicações, com o interesse de quem quer puxar conversa. Reli inutilmente o mesmo parágrafo 4 vezes me esmerando tanto em transmitir um ar focado na leitura, como em encolher – e muito - a barriga.

Diante da minha zero propensão de falar com estranhos, foi com surpresa e com um leve zumbido no ouvido que me dou conta de ter iniciado, eu, a conversa. Andrew, 24 anos, afável , articulado e claro, tímido, faz um breve resumo de sua pessoa enquanto desajeitadamente aplica filtro solar Banana Boat, odor cliclete, nada debonnaire e perfeitamente desarmante. Canadense, me informa que está viajando com a avó Finlandesa, em estágio inicial de Alzheimer, e que escolheu o Havaí como um destino ideal para compartilharem memórias de viagens passadas, ainda ao alcance dela.

2 horas de conversa fluíram como se fossem 5 minutos, somente interrompidos pelo fato que sua avó o aguardava no saguão para jantarem juntos as 5:30h da tarde.

- Se você puder, vamos tomar um drink juntos hoje à noite?”- me pergunta antes de partir. Eu, que planejava um jantar sozinho na bar do Nobu, abdiquei do jantar e dos meus planos de um restaurativo final de semana perfeitamente a sós, pela intrigante e inesperada companhia desta pessoa alarmantemente irresistível.

Após o quarto gin tônica, sob um céu despudoradamente estrelado, ao som de hula e ondas do mar, a conversa - que cobriu temas como seu precário namoro com um certo Phil, sua crença em fazer a côrte, seu inveterado romantismo e o curioso relato de ter me notado entrando no hotel para o check-in e se perguntado quem eu era - começa também a incorporar silêncios acompanhados de olhares de peixe-morto apontados na direção da minha boca, mãos, lóbulo da orelha… Da minha cartucheira emocional, a esta altura, eu sacava a mesma munição de olhares e silêncios, mas curiosamente não a intenção de transar com ele. Isso simplificaria tudo, e quem quer as coisas simples? Comecei a imaginar todo um romance e a praticar nele todas as virtudes de bom rapaz, homme fatal embrionário que, um dia, foi também o meu lema e especialidade.
Trocamos PINs de nossos respectivos blackberries. Uma cerimônia de peso. O equivalente tecnológico entre um noivado de interior e a troca de sangue em ritual cigano. A partir de agora havia entre nós este laço de acesso quase total: o blackberry messenger. Diante tal ousadia, nos demos boa noite sem sequer um aperto de mão.

Os próximos 2 dias prometiam ser interessantes.

Bomba ou detonador? Homme fatal ou homen fatalizado? Estes papéis ainda não me pareciam designados, enquanto eu, na manhã seguinte, na varanda do hotel, tomava café, seguindo sob óculos escuros, à distância, o objeto de minhas atenções caminhando pacientemente com sua avó, em direção ao mar. Reservando uma chaise longue vazia ao lado da minha, aguardei com disfarçada impaciência a hora da sesta daquela que se tornava agora minha rival: uma adorável velhinha de 85 anos.

Finalmente, reunidos ao sol, nossa relação, agora mais aprofundada, tocou níveis abissais, quando Andrew pediu para trocarmos Ipod para o resto da tarde, lado-a-lado na chaise long. Isso me deixou ligeiramente preocupado. Como ele assimilaria Zé Keti ,Mono in VCF, Françoise Hardy e todas as outras esquizitices contraditórias contidas no que, até agora, era a minha caixa preta?

Um certo senso de pânico se instalou quando me dei conta que não reconhecia um só título entre as músicas do seu Ipod. Aí, vendo Prince, e, como um náufrago atracando-se ao que flutua, apertei play . Toca “I wanna be your lover”. Bom augúrio, pensei.

Fica decidido que aquela noite Andrew jantará 2 vezes: as 5:30h com a avó e às 9:00h comigo. A caminho do restaurante Nobu, andando na rua, juntos pela primeira vez, noto através do espelho das vitrines, um par entretido, desengoçadamente se esbarrando ao tentar antecipar eu os passos dele, e ele os meus, inutilmente procurando estabelecer a distância ideal de um para o outro. Foi nesse momento que o alarme número 1 soou na minha cabeça.

O alarme número 2 tocou no meio do jantar, quando me surpreendi abandonando minha etiqueta habitual em troca da espontaneidade de comer um do prato do outro, sob o olhar cumplice dele.

Na volta, sugiro um atalho através do Royal Hawaiian, uma espécie de hotel Quitandinha, colosso dos anos 20, que está em obras e perfeitamente vazio, embora aberto. Atravessamos halls, salões e corredores infinitos. Um set surreal, que somado a 5 sakes sugere que algo inesquecível está para acontecer. O terceiro alarme é desnorteante. Preparando-nos para voltar pela praia, Andrew remove seus tênis Bottega Veneta de camurça preta. Sem meias, seus dedos dos pés haviam se tornado completamente pretos pela camurça. Ao notar este detalhe ele imediatamente encolhe os dedos, escondendo-os, num gesto de embaraço e vulnerabilidade que humanizam sua beleza e o tornam, agora, impossivelmente irresistível.

Não sei como, mas chegamos ao nosso hotel sem trocar uma palavra. Uma vez no lobby e através de uma série de gaguejos, ensaiamos uma despedida pontilhada de planos perfeitamente vagos e incoerentes para o dia seguinte. Acometido do já familiar zumbido no ouvido, me ouço dizendo:

- Tive uma noite maravilhosa, e não sei como termina-la sem fazer uma proposta perfeitamente inapropriada para você.

Meu homme fatal tem a resposta pronta.

- Estou lisonjeado, mas temo que nunca mais nos veríamos de novo.

- Bem , pelo menos falei o que sentia – respondi. Me desculpei, acho que também balbuciei algo sobre “ter me deixado levar”, culpei o fato estar “cativado pelas circunstâncias” e bati em retirada sem insistir, e com toda a dignidade que pude simular.

Ele havia manobrado uma vitória estrelar.

O elevador subia enquanto eu naufragava, sozinho e incrédulo. Perdedor assumido disparei o último morteiro de resgate na forma de um instant message

- Espero não ter lhe ofendido.

O precoce homme fatal, foi perfeito na resposta.

- Imagine. Eu vejo muito mais para nós.

Como Merlin que sucombe aos charmes de sua presa Vivien, eu contemplava já minha prisão na torre de ar, sob um encanto cujo antídoto o próprio feiticeiro desconhece. Pensei em Antoine Doinel, meu heróico personagem de Truffaut e líder dos hommes fatals. O que ele faria em meu lugar?

No dia seguinte, na varanda, tomo meu café da manhã, não sem antes reservar uma chaise longue a sós, em território novo. De longe observo Andrew e a avó no ritual passeio matinal. Contrário à sua rotina, vejo com certa surpresa que ele instala a avó na sombra do salão com um livro, lhe serve um chá, e parte para preparar 2 chaises longues ao sol. Lado-a-lado .

Naturalmente aceito o seu convite mesmo sabendo que sua única intenção é agora dissecar e indexar os resultados da sua sedução, antes da nossa partida naquela noite. E foi aí que pensei: o que seriam dos 20 anos que nos separam se não tivessem feito de mim um “perfect gentleman”? Assim dispensei maiores maquinações e decidi aproveitar a companhia com a sinceridade que só os românticos sabem transmitir.

Mais tarde, nossa despedida desajeitada no lobby do hotel demonstrou-se inútil, provando que as conspirações cósmicas existem: devido a atrasos de voo nossas partidas e portões sincronizaram-se. Assim, ainda pude exercitar minhas qualidades cavalhereiscas ao ajuda-lo a selecionar um presente para o namorado Phil.

De volta à realidade, me surpreendi quando a primeira mensagem via blackberry chegou. Na terceira mensagem começo já a responder com o lapso que rapidamente gera o recebimento de uma quarta.

Foi então que comecei a olhar a perolazinha acesa do blackberry com o fascínio de quem finalmente achou o botão detonador…


Bibliografia:

http://articles.latimes.com/2008/jun/17/science/sci-gaybrain17

http://www.observer.com/2008/o2/beware-l-homme-fatale?page=0%2C1

(desculpe, mas essa prcaria não quis colar o link)

Gentilmente cedido por:

A.- The chiquiest guy in Hawai

sexta-feira, 2 de janeiro de 2009

Bomba espontânea


Contrariando a teoria de que para que exista uma mulher-bomba é fundamental que haja um montador, esta moça independente se montou sozinha e saiu explodindo por aí.



Fiquei esperando que ele saísse do prédio. Eu estava lá, escondida atrás da árvore, desde às 7 horas da manhã. Ele saía às 8. Já eram 8:15 e nada. Será que justo no dia em que em eu decidira tomar uma atitude, o Fofo não iria trabalhar? Não, não e não. Era uma injustiça muito grande. E eu odeio injustiças. Principalmente aquelas que acontecem comigo. Comecei a me impacientar. Reparei que as pessoas passavam por mim e me olhavam. Tão olhando o quê? Será que é tão estranho assim uma mulher de 25 anos, maquiada e com o cabelo perfeito, sem um amassadinho na roupa, estar atrás de uma árvore esperando o seu amor sair? Hein? Me deixem em paz. Programei isto meticulosamente. Não seria os olhares esquisitos dos outros que iriam me afastar do meu objetivo principal. Me agarrei na bolsa com mais força ainda, mais resolvida do que nunca a enfrentar as dificuldades em prol do Fofo. Era assim que eu sempre o chamei, desde a primeira vez que o vi. Fofo. Não sei o nome dele, idade e coisas assim. Mas o segui diversas vezes até descobrir onde ele morava e numa destas perseguições, descobri também que ele era cobrador de ônibus numa empresa não muito longe dali. Ele sempre ia a pé para o trabalho. Cheguei a andar no ônibus dele, passei e repassei diversas vezes na roleta e nada. Nada! Ele nem me notou. Seria que é por causa do meu cabelo castanho sem graça? Por via das dúvidas, pintei de loiro. Sei lá, dizem que é das loiras que eles gostam mais. Eu, pessoalmente, não vi grande melhora na minha estampa. 

Distraída com meus pensamentos, senti um cutucão no braço. Levei um susto. Por milésimos de segundo, achei que fosse o Fofo. Mas era o zelador do prédio. O velho me olhou com uma cara estranha. Mais um.


— Perdida, moça?


— Perdida, por quê? — devolvi a pergunta.


— Esperando alguém?


— Por que?


— O vocabulário da senhora é muito pequeno.


— E o senhor é muito metido. 


— Quer um banquinho para sentar?


— Gosto de ficar em pé.


— Ficar muito tempo na mesma posição piora as varizes. E a senhora está em pé, atrás da árvore, há um tempão.


— Não tenho varizes, meu senhor — respondi, transpirando de nervosa. Êta véio que iria atrapalhar meus planos — E suponho que esteja me vigiando, não?


— Nada mais justo para quem está vigiando alguém do prédio de onde sou zelador.


— Negativo, meu senhor.


— Positivo, minha senhora. E aconselho que a senhora retire-se antes que eu chame o síndico. E o síndico, com certeza, irá chamar a polícia.


— É crime ficar atrás de uma árvore?


— Crime não é, mas a polícia pode resolver lhe interrogar por atitudes suspeitas.


— Sou uma mulher-bomba. Dentro da minha bolsa tem uma bomba que vai explodir em cinco segundos. Um. Dois. Três. Quatro. Cinco. BUUM! Explodiu.

O zelador me olhou com uma cara que dizia abertamente: “É louca”. E eu, na verdade, já começava a considerar que a idéia de ter ido esperar o Fofo sair, tinha sido uma roubada. Vai que eles mandassem a polícia atrás de mim? O que eu iria dizer para minha mãe? Depois do BUUM! e do olhar penalizado do velho, achei melhor bater em retirada. Andei de ré, com os olhos grudados nele e ele em mim. Notei um celular na mão direita dele. A qualquer momento ele poderia discar para o 190. E eu teria que correr, com meus saltos altos, adeus elegância. Talvez até saísse no jornal. Definitivamente, minha mãe morreria. Logo ela que pensava que eu fosse normal.

Parei do outro lado da rua, pronta para correr caso o zelador começasse a discar do celular. Nossos olhos estavam cravados um no outro, fixos. Ele não se mexia, nem eu. O velho só foi se mexer novamente para cumprimentar o Fofo, que passou por ele de mãos dadas com uma morena linda. Os dois passaram por mim e nem notaram minha existência. Meus cabelos loiros, oxigenados. Do penteado impecável. Do meu terninho novo. Senti-me a últimas das mulheres. A impressão que eu tinha era que nenhum homem sentia qualquer tipo de interesse por mim, ninguém me queria, ninguém me olhava. Só o zelador. Ele continuava lá, firme, os olhos fixos em mim. Quis dizer a ele que eu realmente era uma mulher-bomba. Uma bomba de emoções, desejos, prazeres e amores — platônicos ou não — todos mal resolvidos. Um. Dois. Três. Quatro. Cinco. BUUM!. Explodi.

Este depoimento foi roubado da internet de uma moça chamada Patrícia Fonseca